O que caracteriza assédio moral no trabalho?

Compartilhar no whatsapp
Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Leitura de 13 min

Você saberia nos dizer qual a ligação entre o filme Tempos Modernos, clássico do cinema mudo, e o assédio moral no trabalho, tema do nosso artigo? 

A produção, estrelada por Charles Chaplin e ambientalizada na década de 30, retrata a história de um humilde operário que, para sobreviver, se submete a uma exaustiva rotina de trabalho. 

Na sua jornada, ele se vê obrigado a desempenhar movimentos repetidos, com o objetivo de alcançar metas de produção cada vez maiores, conforme as exigências dos seus superiores. Em razão disso, o operário desenvolve diversos problemas físicos e mentais que comprometem seriamente o seu desempenho. 

Assédio moral

Além do filme ser uma dura crítica ao sistema industrial e à desvalorização do trabalho da época, ele também retrata diversas situações de assédio moral no trabalho, cenário que infelizmente ainda é bastante comum nos dias atuais. 

A verdade é que, quase um século depois, as situações enfrentadas pelos operários da trama ainda representam uma triste realidade enfrentada por diversos trabalhadores no século XXI, seja em razão de cobranças excessivas por parte dos superiores, seja por direitos trabalhistas violados e práticas abusivas reiteradas no ambiente de trabalho. 

O fato é que diversas são as formas de assédio moral no trabalho, e nós, da CHC Advocacia, vamos te explicar os principais aspectos sobre esse tema. 

E ah, fica até o final, nós preparamos uma super dica bônus que vai te ajudar, caso você esteja sofrendo assédio moral no trabalho, ou conheça alguém que esteja passando ou já passou por situações parecidas!

O que é e quais situações caracterizam assédio moral no trabalho? 

O assédio moral no trabalho pode ser entendido como uma espécie de violência ao empregado, a qual consiste na prática de uma série de situações vexatórias que causem humilhação, constrangimento e ofensa à dignidade do trabalhador. 

Essas condutas são praticadas geralmente pelos superiores, mas também podem partir de colegas, e resumidamente, visam inferiorizar, isolar e desestabilizar mentalmente aquele trabalhador no seu ambiente de trabalho, muitas vezes gerando consequências desastrosas tanto para o empregado como para a empresa. 

Para configurar o assédio moral, é necessário que essa prática ocorra de forma reiterada, ou seja, que não aconteça em um evento esporádico, mas sim de maneira frequente, além disso, é preciso que a conduta do agressor extrapole os limites normalmente esperados de uma relação de emprego. 

Isso porque, em todo ambiente de trabalho cobranças serão necessárias e fazem parte da própria relação empregatícia, mas é o seu excesso que pode acarretar na incidência de assédio moral. 

Para exemplificar, imagine uma primeira situação em que o seu Leopoldo, operador de telemarketing, que trabalha na empresa X, sofre fiscalização uma vez por mês do seu chefe, apenas no intuito de verificar se ele está cumprindo a sua carga horária e realizando as ligações para as quais foi contratado. 

Já na segunda situação, o senhor Benjamin, também operador de telemarketing, trabalha na empresa Y e sofre constante pressão do seu chefe para bater metas diárias inatingíveis, sob ameaça de ser demitido a qualquer momento. 

Percebe-se que no primeiro caso, do seu Leopoldo, a fiscalização por parte da empresa é uma medida esperada e proporcional, tendo em vista que os superiores têm o direito de conferir se o trabalho está sendo desempenhado, já no segundo cenário, do senhor Benjamin, a cobrança da chefia excede os limites permitidos, gerando um ambiente de trabalho nada saudável para o operador, configurando assim o assédio moral. 

Entretanto para o contexto do filme Tempos Modernos, o chefe dos operários fica em uma outra sala, observando toda a produção por meio de um telão, pelo qual constantemente ele envia comandos para um funcionário responsável pelo maquinário, determinando que ele aumente a velocidade dos equipamentos para acelerar a produção. 

Diante dessa exigência, os operários cada vez mais precisam se desdobrar em mil para dar conta do ritmo acelerado das máquinas, e são regularmente fiscalizados por funcionários que acompanham toda a produção para garantir que ela não pare em nenhum momento. 

Essa prática caracteriza uma das típicas condutas de assédio moral: a estipulação de metas abusivas ou de difícil atingimento, e ela pode acarretar na responsabilização da empresa em razão dessa cobrança abusiva. 

Em outra cena, o operário resolve ir ao banheiro por um momento para descansar, mas o chefe, que como sempre o observava pelo telão, prontamente repreende o operário e determina que ele volte imediatamente ao trabalho, demonstrando assim a jornada de trabalho exaustiva e os direitos de descanso reprimidos na empresa, práticas que também configuram assédio moral.  

Assédio moral

Nessas situações, o assédio moral está presente diante da não observância dos direitos trabalhistas de forma rotineira e abusiva e da pressão exagerada por produção que eles têm que suportar. 

Mas também existem outras situações que  lesam o desempenho do empregado ou afetam a sua honra que podem ser consideradas assédio moral, a depender de cada caso concreto. 

Para facilitar o seu entendimento, veja essa tabela com as principais situações que caracterizam e aquelas que não caracterizam a prática de assédio moral no trabalho:

Assédio moral


Quais as consequências do assédio moral? 

Apesar de ser um tema muitas vezes confuso para os empregados e empresas, o assédio moral é um assunto bastante sério e que pode trazer diversas consequências negativas para ambas as partes. 

Em relação ao empregado, essas situações podem fazer com que ele se sinta desmotivado e estressado, podendo gerar inclusive o seu abandono do emprego

Além disso, algumas situações mais sérias podem causar danos à saúde psicológica e física do funcionário, bem como comprometer as suas relações afetivas e sociais, e, em situações extremas, gerar a sua incapacidade para o trabalho, e até a morte. 

Diante da sua seriedade, essa prática deve ser devidamente reprimida pelos funcionários e pela própria empresa, devendo ser criado um ambiente de trabalho saudável para todos. 

Em Tempos Modernos, as péssimas condições de trabalho e pressão constante fazem com que o operário perca o controle das suas atitudes, chegando ao extremo de ser afastado do trabalho para ser internado em um hospital para curar o que o próprio filme chama de “esgotamento nervoso”,  evidenciando assim as graves consequências que o assédio moral no trabalho pode trazer. 

Assédio moral

Da mesma forma, o  assédio moral no trabalho também não é nada vantajoso para a empresa, tendo em vista que em situações extremas poderá acarretar na sua obrigação de indenizar o empregado por danos morais. 

Além disso, o desânimo dos empregados pode gerar diminuição na produtividade, maior rotatividade dos funcionários, mais faltas e licenças médicas, aposentadorias prematuras dos funcionários, custos decorrentes de tratamentos médicos e de fisioterapia, aumento de erros e acidentes de trabalho, danos para a marca, multas administrativas, entre muitas outras consequências negativas. 

Qual deve ser a conduta da empresa frente ao assédio moral no trabalho? 

Levando em consideração que o assédio moral no trabalho ocorre justamente no ambiente empregatício, é obrigação do empresário evitar que situações como essas ocorram. Assim, é de extrema importância que a empresa esteja por dentro de tudo que está acontecendo para que possa prevenir e reprimir a sua prática.   

Logo, a organização deve realizar avaliações que estudem os riscos porventura existentes no ambiente do trabalho e, a partir daí, traçar condutas de prevenção, como a instituição de políticas que visam a proteger a dignidade do funcionário. 

Além disso, a empresa deve disponibilizar treinamento para os seus funcionários e contar com um setor de Recursos Humanos ou ouvidoria para receber as denúncias do ocorrido, de forma acessível e com prontidão, efetuando as devidas sanções aos responsáveis. 

Do mesmo modo, a empresa deve fornecer condições adequadas de trabalho, garantindo a efetividade de todos os direitos trabalhistas devidos. 

Quais as consequências jurídicas do assédio moral no trabalho? 

Infelizmente, o Código Penal não prevê uma tipificação específica para esse tipo de prática. Contudo, autoriza que a conduta do agressor se encaixe nos chamados crimes contra a honra, tais como difamação e injúria, e até mesmo constrangimento ilegal e ameaça.

Por outro lado, a conduta está descrita no art. 483 da CLT, que prevê que algumas maneiras de assédio moral são causas justificantes que autorizam o trabalhador a sair do emprego por meio de rescisão indireta do contrato.

Além disso, caso a empresa não tome uma atitude, poderá ser feita uma denúncia perante o sindicato daquela classe de trabalhadores ou até mesmo ao Ministério Público do Trabalho.

O empregado também poderá acionar a Justiça do Trabalho e, caso reste provada a situação de assédio moral no trabalho, a vítima poderá ser indenizada pelos eventuais danos morais e materiais que tenha sofrido, situação em que a empresa deverá responder pela conduta de assédio que foi praticada contra o empregado dentro das suas dependências.

É importante mencionar que não há valor predeterminado para a reparação do dano moral, tendo em vista que o juiz deverá determinar a quantia devida, levando em conta  a situação em cada caso concreto, e mantendo a razoabilidade, ou seja, balanceando a proporção existente entre o dano suportado pela vítima e as responsabilidades e possibilidades da empresa. 

De qualquer forma,  o valor da indenização deve ser suficiente para repreender a empresa e servir como exemplo para evitar que novas situações desse tipo aconteçam novamente, diante da gravidade das proporções que essa prática pode levar. 

É extremamente importante que a vítima conte com a assistência jurídica necessária de um advogado especializado na área, para que ele possa entrar com as medidas cabíveis em cada caso. 

Dica bônus

Conforme prometido, preparamos uma super dica bônus para você que acredita estar sofrendo assédio moral ou conhece alguém nessa situação. 

Preparamos um material exclusivo que irá te ajudar a saber o que fazer caso você esteja sofrendo uma situação de assédio moral no ambiente de trabalho. Confira!

Conhece alguém que está passando por uma situação como essa? Compartilha esse artigo e o material com ela!

Dica Bônus – Assédio Moral

Referências e Recomendações Bibliográficas

Se você acompanhou o nosso post até o final, é provável que esteja interessado em aprofundar os seus conhecimentos sobre assédio moral.

Por essa razão, compartilhamos com você a indicação de três obras que, além de terem guiado a redação deste conteúdo, irão te ajudar no processo de aprendizado sobre o tema.

No livro Assédio Moral: Violência Psicológica no Ambiente de Trabalho, de Gustavo Filipe Barbosa Garcia, você irá aprender a identificar todas as condutas cotidianas que são consideradas assédio moral pela Justiça do Trabalho, além dos impactos que essa prática causa na vida das vítimas dessa triste realidade!

Já na obra Assédio Moral e Dano Moral no Trabalho, de Sônia Mascaro Nascimento, será possível aprender sobre os meios necessários para comprovar a ocorrência do assédio junto ao Poder Judiciário, bem como medidas preventivas que podem ser implementadas na empresa, para banir o assédio moral do ambiente laboral.

Assédio Moral Laboral por [Rodolfo Pamplona Filho, Adriana Wyzykowski, Renato da Costa Lino de Goes. Barros]

Por último, no livro Assédio Moral Laboral, de Rodolfo Pamplona Filho, Adriana Wyzykowski e Renato da Costa Lino de Goes, são abordadas as consequências jurídicas das práticas assediadoras no mundo do trabalho, bem como os movimentos do Direito do Trabalho contemporâneo para coibir tal prática. 

Espero que tenhamos descomplicado esse tema para você!  Se você  ficou com alguma dúvida sobre o assunto, a CHC Advocacia pode te ajudar nesse e em vários outros temas de seu interesse!

Inscreva-se no nosso 🎬 Canal do Youtube e visite o perfil da 📸 @chcadvocacia no Instagram, garantimos que você vai compreender o Direito com informação de qualidade e uma pitada de bom humor. Além disso, 🎧 Ouça ainda os episódios do Podcast JusTáPop, a sua conexão com o #DireitoDescomplicado.

Quer mais? Convidamos você a fazer parte da nossa Comunidade no 📲 Telegram, lá você receberá na palma da sua mão nossos materiais, dicas práticas e ainda terá acesso aos conteúdos exclusivos para os inscritos no canal. 

A CHC Advocacia é formada por uma equipe multidisciplinar e está pronta para atender as mais variadas demandas. Caso você precise de algum esclarecimento adicional em relação ao tema que tratamos nesse artigo, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato para sanar suas dúvidas.

77 comentários em “O que caracteriza assédio moral no trabalho?”

  1. Pingback: Consequências jurídicas do assédio moral no ambiente de trabalho - FMC Advogados Associados

  2. Meu patrão sempre quis me impedir de usar o banheiro no horario de trabalho, até chegou a me chamar e fala pra eu usar o banheiro em casa antes de vir trabalhar mais ninguém segura o intestino , ai passei evitar ir ao banheiro por conta dela, começo a não me fazer bem segurar. Ai voltei usar ai normal, no dia que ele conversou comigo fiquei extremamente constrangida, ai alguns meses atras estava usando o banheiro fazendo nº1 e ele chegou batendo na porta caçoando dizendo que não era pra eu dormir na la dentro não, sai do banheiro e fui falar com ele sobre a situção e que me incomodava. Agora ele não me da as contas, e chega aqui no escritório finge que não existo, me ignora me trata como se não existisse, e isso já tem 3 meses. Não sei o que fazer pois a situação me incomoda demais.

  3. Fernando Alves Carvalho

    Olá, gostaria de tirar algumas dúvidas sobre o assunto, tendo em vista que venho sofrendo perseguição pela Líder do setor em que estou trabalhando…
    Quando ela era uma simples funcionária como eu, tínhamos um bom coleguismo até mesmo fora da empresa, mas já notava um pouco de autoritarismo em seu jeito de ser, pois até tentava mandar que eu fizesse coisas que eram de sua atribuição, mas eu barrava esse comportamento, ainda mais levando em conta que ela era “mais nova” que eu na empresa… tempos depois, ela foi promovida a Líder do setor, aonde sua arrogância, prepotência e autoritarismo se aflorou e passou a reinar… No começo do seu “Reinado”, a gente manteve a proximidade normalmente, só que quando eu comecei a assessorá-la (Tendo em vista que ela passou a ser minha Superiora Hierárquica), apontando as falhas e sugerindo melhorias, ela passou a me perseguir e assediar moralmente, mandando para outros setores (dos quais alegavam não precisar de tal ajuda que ela mencionara), ao término do expediente, após dispensar a equipe, me chamava de volta, mandando arrumar a bagunça que outros funcionários deixavam (sendo que destes mesmos, ela não cobrava), mandava eu fazer serviços absurdos por mero capricho (por Picuinha, como se diz por aqui), tendo em vista que eu já havia apontado meios mais eficazes e menos pesados/penosos (como carregar itens pesados de maneira braçal, sendo que haviam equipamentos próprios para isso, e que não haviam necessidade extrema para tal fosse feito naquele exato momento – aonde saliento que me tirava da parte prioritária do serviço que eu executo para fazer estes secundários, atrapalhando o bom andamento da produção), enfim… diversos casos pequenos como estes, mas que se repetem ao longo de mais ou menos 1 ano em que ela está como Líder do setor… Depois de eu fazer uma reclamação muito séria ao seu superior imediato, ela parou por um certo tempo, mas está voltando a perseguir e assediar moralmente… e infelizmente, acabo sentido (não estou afirmando, mas deduzindo) que a chefia se não é conivente, é pelo menos omissa a isso, pois já houve diversas reclamações contra ela, e em reuniões de colegas de trabalho fora do ambiente profissional, quase a totalidade dizem que não a suportam e são contra suas ações, que percebem o quanto eu me esforço em prol do serviço, e que notam o quanto ela tenta me sacanear, porém, talvez por cultura popular de cidadezinha de interior, acabam sendo omissos e passivos diante desses assédios e excessos… e por eu ter vindo de uma “cidade grande”, e não ser conivente a essas injustiças, acabo sofrendo essas perseguições…
    Enfim, gostaria de conselhos, ou alguma ajuda para que ela tomasse ciência da gravidade das atitudes dela, algum texto de Lei ou alguma jurisprudência que eu possa imprimir e entregar para ela, na intenção que ela perceba o que esta fazendo e no que ela pode ser enquadrada (e até punida, profissional ou financeiramente) se não mudar seu tratamento para com seus subordinados (principalmente a mim, seu principal “alvo)… pois amo o meu serviço e o meu setor, e só foi ela assumir a liderança que as coisas tomaram este rumo. mas tenho medo de perder o emprego, pois quase não há ofertas de emprego nesta cidadezinha, ainda mais nesta Pandemia…
    Agradeço a quem leu até aqui, e a quem se dispuser a conversar comigo sobre o fato…

  4. Trabalho em uma clinica oncológica, onde em um atendimento via whatsap da filha da pcte, fui desmoralizada, ofendida, devido ela não ter gostado quando minha resposta ao que ela tinha escrito, foi OK. Me senti muito ofendida pois suas palavras foram de constrangimentos, onde dizia: que eu era absolutamente descapacitada emocionalmente. Disse tbm que torcia para que eu trabalhasse com outra coisa. pediu meu nome completo e em um áudio, disse que ela deveria mostrar a todo mundo quem eu era. Usou frases debochadas dizendo para eu rezar, que com ela funcionou.
    Fiquei sem ação porque essa pessoa, é uma médica, penso que se fez passar usando seu grau de formação para me ofender e humilhar. Guardei toda conversa, tanto escrita quanto os áudios.
    Sei que perante lei, ela poderá se enquadrar no art.331 do código penal e tbm na lei trabalhista(CLT)
    Na minha opinião se não fizermos valer nossos direitos, sempre estaremos expostos a “pessoas” com esse tipo de arrogância
    Só para confirmar, se caracteriza assédio moral?

  5. Olá, sou funcionário público ( nomeado- cargo de confiança). Há meses ” minha chefa”, usei aspas porque oficialmente ela pertence a outro departamento, vem me pedindo insistentemente, às vezes com arrogância, para realizar um trabalho no qual não tenho como realizar por falta de equipamento disponível para isso. Mesmo explicando a necessidade do equipamento para a realização do trabalho, ela me impondo uma solução. Esta situação chegou ao ponto que já penso em pedir exoneração, mesmo precisando do emprego! Grato!

  6. Ola, eu estou passando por uma situação de assédio moral pela empresa a qual eu trabalho, e gostaria de que me tirasse uma dúvida, se caso eu for no RH e relatar esses abuso, eu vou precisar de provas para fazer a reclamação do abuso?

    1. José Alberto Gomes Leandro

      Boa noite, gostaria de saber se um trabalhador autônomo que presta serviço para uma empresa e sofre de assédio moral, ele também pode entrar na justiça contra a empresa?

  7. Boa tarde, Estou passando por uma situação pessoal financeira bem complicada, e resolvi pedir ajuda a minha gerente e a minha diretora e dona da empresa. Porem a minha situação que é bem delicada foi exposta e virei motivo de piadas e gozação no trabalho à meses. O tempo todo ouço brincadeiras voltadas a essa situação, espalharam na empresa que estou apanhando de agiota etc. Estou psicologicamente abalado e já me encontro em quadro depressivo e não consigo mais trabalhar nessa empresa.
    Gostaria de saber se essa situação se enquadra como assédio moral

  8. Luiz Fernando Gerardi

    Se o Presidente da República xinga repórteres ou faz brincadeiras constrangedoras com a mãe deles, cabe um processo por assédio moral, uma vez que essas pessoas não trabalham diretamente para o presidente?

      1. Boa noite! Trabalho em uma empresa que os coordenadores tem um livro que chamam de “livro preto”, eles anotam o que julgam que o funcionário fez de errado e ainda o faz assinar, ai todos os funcionários do setor ficam sabendo que a pessoa foi colocado no livro preto, causando um constrangimento para o profissional. Isso poderia ser considerado um assédio moral?

  9. Boa tarde !
    Trabalho em uma empresa como vendedor , a 10 anos e já me fazem trabalhar em todos os setores , comprando , operando máquinas fazendo banco .e ainda me cobra resultado , a empresa teve um período de crise atrasando minhas comissão , durante um ano . período que passei por muitas dificuldades e express psicológicos e moral pq não estava conseguindo honrar meus compromissos .
    Estou desmotivado , e ultimamente escutando gritos , palavras de baixo nível , e sendo responsabilizado por coisas que não cabe a mim . Toda esta situação desencadeou muitos prejuízos a minha saúde , Física e mental , me fazendo sentir desvalorizado e totalmente decepcionado .

  10. acredito ter sofrido assedio moral por um colega de serviço.
    não tenho nenhum problema com a empresa meu chefe ou outros funcionario, por isso não quero causar nenhum problema a essas pessoas.
    oque devo fazer?

    ocorrido

    perguntei uma coisa simples para o colega

    você sabia que esse produto funciona só desse jeito?

    acredito que somente um sim era o bastante, mas a resposta foi:

    não se intromete, você não sabe de nada, não é da sua conta e cala sua boca

    isso tem me estressado, sinto raiva, ja chegui a chorar em casa, me faz me sentir inutil e ja pensei a pedi demissão

    1. Olá, Jo! Tudo bem?
      Em tese, para configurar assédio moral, os abusos devem ser reiterados. De toda forma, você pode buscar indenização por danos morais em função da ofensa.

  11. Olá !
    Sou contratado pela empresa como assistente de vendas mas minha função é visitar clientes porta a porta como (motoqueiro, é como sou chamado). Há um ano me colocaram para fazer a mesma função e trabalhar no financeiro, indo em cartórios, bancos, clientes, advogados, fazer compras, etc. Achei um tanto estranho o desvio da função. entrei de férias e ao retornar, me chamaram e disseram que era pra eu ficar interno (isso eu perderia minha periculosidade) e com a função de trabalhar com o whatsapp mandando mensagens para clientes (entrei na empresa para ser vendedor externo) e agora me mandam fazer um trabalho que não tenho perfil algum e ou aptidão alguma que é trabalhar com whatsapp e prejudicando meu salário pois perdi a ajuda de custo e periculosidade.

  12. ANA PAULA DE OLIVEIRA SILVA

    OI ME CHAMO ANA E TRABALHO EM UM POSTO DE SAÚDE ,O MEDICO QUE ATENDE NA UNIDADE SEMPRE SAI DA SALA RECLAMANDO DA SUA AGENDA ,SEMPRE XINGA NA SALA DE ESPERA NA FRENTE DOS PACIENTES E IRÔNICO E NÃO TEM UM PINGO DE EDUCAÇÃO COM QUEM ESTA NA RECEPÇÃO DO POSTO .MUITAS VEZES OS PROPIOS PACIENTES FALA DA SITUAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO QUE PASSAMOS.ME SINTO TRISTE E ACUADA DE TER QUE FICAR NA RECEPÇÃO DO POSTO ,POIS SEI QUE SE PRECISAR BATER NA PORTA PARA PERGUNTA ALGUMA COISA VOU SER RECEBIDA COM UMA PATADA .

    1. Olá, Ana. Tudo bem?
      Se as condutas relatadas forem direcionadas à você ou sua integridade moral, poderá ser considerado assédio moral.

  13. Entrou uma gerente infelizmente minha vida piorou ela vive questionando o que faço, pede minha ajuda e depois assina como fosse ela que fez o trabalho, finge que não me escuta, fora que começou a tirar certas tarefas que eram minha pra uma colega que entrou por indicação dela. o que fazer? ja que ta sendo insuportável a convivência, canso de pegar ela me olhando me encarando, o que mais me mata quando ela pergunta ta fazendo o que?

  14. CATIA CONCEICAO SILVA DOS SANTOS

    DURANTE 3 MESES A EMPRESA NO QUAL TRABALHO ,NÃO ESTAVA EFETUANDO OS SALÁRIOS.
    DEPOIS QUE REGULARIZOU A GESTORA SE SENTIU NO DIREITO DE MUDAR MUITAS COISAS NA EMPRESA.
    EU POR EX: TRABALHO TAMBÉM EM OUTRA INSTITUIÇÃO E A MESMA SABENDO DISSO EM UM ACORDO MUDOU MEU HORÁRIO QUE ERA DAS 07:00 AS 19:00 HS,PARA DAS 08:00 AS 20:00 HS
    COMO FICOU COM RAIVA DE MUITOS FUNCIONÁRIOS QUE REVINDICARAM OS SALÁRIOS, DECIDIU PUNIR ATE QUEM NA TEVE NADA A VER (EU).
    DECIDIU VOLTAR PARA O HORÁRIO ANTERIOR ,MESMO SABENDO QUE VENHO DE UM PLANTÃO SN.
    CHEGANDO NO TRABALHO MANDARAM EU VOLTAR ME DANDO FALTA PQ CHEGUEI AS 07:40 ISSO A EMPRESA NÃO PODIA FAZER PQ O PONTO DE REGISTRO ESTÁ QUEBRADO A 3 MESES,NAO PODENDO SER COMPUTADO, ISO PRA MIM É ASSEDIO MORA PQ SÓ EU VOLTEI PARA CASA OS DEMAIS QUE CHEGARAM ATRASADOS NAO VOLTARAM E NEM VAO TER O DIA DESCONTADO.
    A SUPERVISORA ME DISSE QUE TODA VEZ VAI SER ASSIM ,ISSO NAO É ASSEDIO MORAL .
    ME RESPONDA POR FAVOE MUITO OBRIGADA. CÁTIA SANTOS

  15. Bom dia. A minha supervisora atual me faz cobranças excessivas de erros que não cometi. A mesma não reconhece quando faz essa cobrança e sempre faz com que eu saia como errada da situação, inclusive me expondo ao coordenador passando uma imagem que de sou ” surtada”. A mesma já chegou a dizer que preciso fazer tratamento psicológico quando eu rebati algumas situações que passei.
    Ao falar comigo em público, ela usa de ironias e deboches. Isso me causa crise de ansiedade perante a possibilidade de desligamento.
    Pode ser considerado assédio?

    1. Olá, Carine. Tudo bem?
      Configura-se assédio moral quando há repetições de atos com intuito de atacar o patrimônio moral do empregado. Recomendamos que procure um advogado, a fim de detalhar sua situação e obter a orientação devida.

  16. Bom dia. Sou dirigente sindical e sempre levei as informações aos trabalhadores da unidade sobre os ataques feitos pela empresa como: retirada de direitos, sucateamento, privatização etc… e recentemente, o novo gestor da unidade , tem me impedido de repassa-las, alegando que só poderia fazer em reuniões setorias , chegando a me chamar atenção perante colegas de trabalho e clientes. Isso pode configurar assédio moral ?

    1. Olá, Adilson. Tudo bem?
      Se o repasse dessas informações estiver atrapalhando o regular andamento das atividades da empresa, não há, pelo menos em tese, assédio moral, pois o motivo da repreensão foi para que as atividades dos colaboradores sejam mais efetivas e produtivas.
      Todavia, se houver uma perseguição direcionada a você por qualquer motivo, o que demanda comprovação, pode sim estar ocorrendo assédio moral contra sua pessoa.

  17. Estava exercendo a função de gerente no setor e sem nenhuma explicação, minha chefe me chamou e disse ter outra pessoa assumindo está função.E que a partir daquele dia eu ficaria lá no fundo, fazendo a parte de assistência, ficaria preenchendo os papéis.
    Desde então assumi está função.Mas,o difícil é encarar as outras pessoas e os comentários, até dentro da própria equipe e os outros funcionários também.
    A primeira coisa que a pessoa que entrou fez e tirar toda minha autonomia e deixar bem claro as posições.
    Desde então, não consigo mais conviver socialmente na empresa e me sinto envergonhada e desvalorizada.Preciso de orientação, não sei como me comportar
    Também, tive que ensinar tudo para a outra pessoa, e sou simplesmente ignorada por todos na empresa

    1. Olá, Maria. Tudo bem?
      Se essa alteração causou prejuízo salarial para você (diminuição de salário), é possível conseguir as diferenças no Judiciário.
      Quanto ao assédio moral, é necessário comprovar que a mudança foi ocasionada com o intuito de perseguir a sua pessoa.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima